Líder: João Guzenski
Período de execução: 01/02/2023 a 30/12/2024
Atividade: Aquicultura
A ostra nativa Crassostrea tulipa tem um mercado pequeno em Santa Catarina, com uma produção média anual em torno de 51t. Esta produção representa cerca de 2% do mercado catarinense de ostras. Os cultivos da espécie estão situados nos municípios de Florianópolis, São José e em São Francisco do Sul, sendo que São José se destaca no Estado com uma produção de 25t (INFOAGRO,2022, no prelo). A ostra nativa possui um nicho de mercado, mas apresenta grande potencial para expansão, devido ao sabor diferenciado e manutenção das propriedades organolépticas ao longo do ano, divergente da ostra do Pacífico, que durante o verão, período de maior consumo, é pouco palatável, devido ao processo de desova total e perda do conteúdo comestível, principalmente as gônadas. Boa parte dos produtores de ostras afirma que não tem adotado o cultivo de C. tulipa porque o crescimento é mais lento em relação a C. gigas, motivo desta pesquisa que busca estudar sistemas que proporcionem melhor desempenho em cultivo da espécie.
Líder: Felipe Matarazzo Suplicy
Período de execução: 15/03/2023 a 15/03/2025
Atividade: Aquicultura
A crescente presença do mexilhão invasor Mytilus galloprovincialis na costa catarinense coloca em risco o desenvolvimento da maricultura catarinense, uma vez que esta espécie vem ocupando cada vez mais regiões de cultivo. Com um rendimento de carne inferior ao da espécie nativa, aparência menos atrativa, o setor tem enfrentado um aumento no custo de produção combinado com uma redução na intenção de compra, o que dificulta o repasse dos custos elevados para o consumidor. Objetivos do projeto: avaliar a distribuição geográfica e ocorrência do mexilhão Mytilus galloprovincialis em fazendas de moluscos na Baía da Florianópolis, desenvolvendo técnicas de monitoramento e previsão de recrutamento e propondo práticas de manejo e opções de destinação deste produto.
Líder: Robson Ventura de Souza
Período de execução: 01/02/2023 a 30/01/2025
Atividade: Aquicultura
Apesar de ser uma prática amplamente adotada em grandes centros produtores de moluscos pelo mundo, é pouco difundida em Santa Catarina. Os resultados do monitoramento sanitário conduzido pela Cidasc mostram que os moluscos da maior parte das fazendas marinhas catarinenses deveriam estar sendo submetidos à depuração quando vendidos vivos ao consumidor final. A depuração pode ser realizada por estabelecimentos processadores devidamente cadastrados junto ao serviço oficial de inspeção e é possível que peixarias e restaurantes possuam estrutura anexa dedicada ao processamento dos moluscos e possuam esse registro. No entanto, os sistemas de depuração usualmente adotados consistem em tanques horizontais que demandam uma grande área útil, o que dificulta a instalação e manutenção desses sistemas dentro da área limitada de uma peixaria, por exemplo. Objetivos: Desenvolver e validar sistema vertical de depuração para ostras a serem processadas em estabelecimentos comerciais com pequena área útil como peixarias e restaurantes.
Líder: Bruno Corrêa da Silva
Período de execução: 01/01/2023 a 31/12/2025
Atividade: Aquicultura
A tilápia-do-nilo linhagem GIFT, originalmente desenvolvida na Ásia Tropical, foi introduzida no Brasil em 2005 e atualmente é considerada uma das melhores linhagens genéticas de tilápia no país. O seu potencial de cultivo, todavia, é subaproveitado na região catarinense de clima subtropical, cujas adversidades climáticas são recorrentes e acabam por impactar a saúde do animal inadaptado. Diante disso, a Epagri vem desenvolvendo uma linhagem mais adaptada ao cenário local, favorecendo a piscicultura catarinense. O atual método de seleção aplicado pela Epagri é o massal. Este método oferece rápido alcance para a característica selecionada (ganho de peso), porém não há controle das demais características importantes para a cadeia produtiva, como reprodução, rendimento de filé e sobrevivência (ou resistência a doenças). Além disso, esse método resulta no aumento rápido da endogamia, ocasionando uma limitação neste tipo de programa. Objetivos do projeto: Dar continuidade no programa de melhoramento de tilápia desenvolvido pela Epagri, com objetivo de desenvolver uma linhagem melhorada para ganho de peso adaptada para as condições de cultivo do sul do Brasil, através da seleção por famílias.
Líder: Raphael de Leão Serafini
Período de execução: 01/11/2021 a 30/12/2023
Atividade: Aquicultura
A produção de alevino é a base da cadeia da piscicultura, tornando-se uma fase crucial para o sucesso ou fracasso da atividade. Com o rápido crescimento da tilapicultura no Brasil e em Santa Catarina, é essencial que se tenha uma produção de alevino bem desenvolvida. Contudo, os alevinocultores catarinenses vêm enfrentando diversos desafios relacionados a
sazonalidade na produção de alevinos, problemas sanitários decorrentes de doenças bacterianas e parasitárias, além de
baixos índices de produtividade. Avaliar o desempenho zootécnico e os parâmetros de qualidade de água da alevinagem de tilápia-do-nilo cultivadas em sistema de bioflocos contendo diferentes concentrações de sólidos suspensos totais e densidades de estocagem.
Avaliar o desempenho e o custo de produção da alevinos de tilápia-do-nilo em sistema de bioflocos em um ensaio em escala pré-comercial. Propor uma prática aquícola de utilização do cultivo em bioflocos na fase de reversão sexual da tilápia-do-nilo.
Líder: Haluko Massago
Período de execução: 02/01/2023 a 31/12/2025
Atividade: Aquicultura
Uso de berçário para crescimento inicial oferece maior segurança na quantidade final de tilápia e melhor uniformidade. Há
diferentes sistemas possíveis de berçário como viveiro escavado, sistema fechado (recirculação, bioflocos). Na região de Itajaí, não se sabe qual é o desempenho da tilápia no berçário e pós-recria em todas as épocas do ano, pois em Santa Catarina o clima já é desfavorável para a espécie na maior parte do ano, inclusive com riscos de morte durante o inverno. Avaliar a produção no molde pré-comercial, de juvenis da tilápia-do-nilo, linhagem GIFT-Epagri, com recria em diferentes sistemas de produção, nas diferentes épocas do ano.
Líder: Robson Ventura de Souza
Período de execução: 01/03/2022 a 28/02/2025
Atividade: Aquicultura
Apesar de contar com apenas 1,2% do território nacional, Santa Catarina se destaca na produção da aquicultura. O estado é o quarto maior produtor de peixes de água doce e o maior produtor de moluscos cultivados do Brasil. O levantamento de dados de produção da aquicultura é uma atividade fundamental para monitorar o desenvolvimento da atividade e para embasar políticas públicas voltadas ao setor. Por esse motivo, a Epagri historicamente realiza o levantamento dos dados de produção da aquicultura em Santa Catarina. Um projeto de pesquisa recente da Epagri modernizou os processos de levantamento, organização e disponibilização desses dados. Devido à importância dos dados de produção, se faz necessário dar continuidade a esse levantamento.
Líder: Alex Alves dos Santos
Período de execução: 20/06/2022 a 30/12/2024
Atividade: Maricultura
O cultivo comercial de K. alvarezii foi autorizado em 2020 em Santa Catarina. Apesar dos estudos de viabilidade econômica terem sido feitos para a indústria de carragenana, uma forte demanda surgiu nos últimos três anos pela indústria dos fertilizantes. No entanto, informações básicas sobre a composição química das algas e seus produtos derivados precisam ser identificadas para atender a demanda do mercado. Pouco se conhece sobre o potencial biofertilizante desta espécie cultivada no Brasil e sua composição química está diretamente ligada às condições ambientais do cultivo. Considerando que biofertilizantes possuem em sua composição fitormônios e compostos bioativos resultantes do metabolismo das macroalgas, é de se esperar que exista uma variação quali/quantitativa desses compostos. Sendo assim, a análise da composição de extrato com potencial biofertilizante de K. alvarezii associada às condições de cultivo torna-se essencial à geração de produto estável para a indústria agrícola.
Líder: Bruno Corrêa da Silva
Período de execução: 03/01/2022 a 30/12/2024
Atividade: Piscicultura
Apesar do destaque catarinense no cenário nacional, algumas regiões produtoras do estado possuem condições climáticas desfavoráveis para a produção da tilápia-do-nilo, devido ao frio intenso nos meses de outono-inverno. Santa Catarina apresenta um clima subtropical, e determinadas regiões do estado apresentam altitude elevada, fator que intensifica as baixas temperaturas, limitando o desenvolvimento da atividade, já que a tilápia é uma espécie de origem tropical. O objetivo deste projeto é aprimorar o desempenho produtivo a campo da tilápia-do-nilo durante o outono-inverno, bem como realizar o levantamento da variação de temperatura da água na região do planalto norte catarinense neste período.
Líder: Luis Hamilton Pospissil Garbossa
Período de execução: 01/01/2022 a 31/12/2023
Atividade: Maricultura
Santa Catarina é a maior região produtora de moluscos do Brasil e carece de avanços tecnológicos para o aprimoramento do Plano Estratégico para Desenvolvimento Sustentável da Maricultura referente a confiabilidade dos dados físicos e biogeoquímicos. Isto pode ser obtido através da modelagem e do zoneamento aquícola, de modo semelhante ao que já é realizado no Estado para produção agrícola. O desafio é a integração de dados hidrológicos, meteorológicos, oceanográficos e zootécnicas. A integração destes dados é capaz de gerar informações precisas, ou seja, capazes de serem medidas e quantificadas. A partir destas atividades podemos gerar cenários e informações e proporcionar aos tomadores de decisão formas confiáveis para amparar discussões onde há conflito de interesse entre a aquicultura empresas de saneamento e a indústria do turismo. Através de um projeto como este teremos ferramentas para avaliar o impacto da produção no meio ambiente e o impacto da ocupação urbana nos cultivos.
Líder: Felipe Suplicy
Período de execução: 10/10/2020 a 31/12/2023
Atividade: Maricultura
As licenças ambientais das áreas aquícolas marinhas concedidas em Santa Catarina contêm uma série de condicionantes impostas aos produtores, entre estas, a realização de um monitoramento ambiental das áreas de cultivo. Devido a falta de experiências brasileiras sobre como realizar adequadamente este controle, a Epagri propôs ao IMA a adoção de padrões e metodologias internacionalmente aceitas. O tema está alinhado com a área de atuação da equipe de pesquisadores do CEDAP, contemplado no plano estratégico da empresa e no Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável da Maricultura Catarinense (2018- 2028).
Líder: Guilherme Rupp
Período de execução: 01/09/2021 a 31/12/2023
Atividade: Maricultura
O interesse científico sobre pepinos-do-mar cresceu consideravelmente em vários países na última década. Estes organismos atingem valores comerciais astronômicos devido à intensa utilização na gastronomia asiática, à grande aplicação na medicina oriental, e à recente identificação de substâncias com significativa ação bioativa (anticancerígena, antiviral, antifúngica, entre outras) de interesse da indústria farmacêutica. A imensa demanda e o alto preço nos mercados asiáticos, tem fomentado intensa captura ao redor do mundo, de modo que a maioria dos estoques encontram-se sobreexplotados e muitas espécies ameaçadas ou em risco de extinção. No Brasil, os pepinos-do-mar ainda são largamente desconhecidos do público em geral, e são escassos os estudos com abordagem de aquicultura. Em Santa Catarina existem espécies de alto valor comercial, potencial para a aquicultura e, sobre a qual, poucos estudos foram realizados.
Líder: Robson Ventura de Souza
Período de execução: 01/10/2021 a 30/09/2023
Atividade: Maricultura
Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos bivalves do Brasil. Florações de microalgas produtoras de toxinas que podem ser bioacumuladas por moluscos são eventos que ocorrem praticamente todos os anos em SC. Os riscos são controlados por meio de um programa de vigilância que monitora as contagens de microalgas toxicas em amostras de água e os níveis de toxinas em amostras de moluscos. Esse monitoramento desencadeia a interdição das fazendas marinhas sempre que eventos de risco são detectados. O trabalho de identificação e contagem de microalgas toxicas é centralizado em um único laboratório no estado de SC e é realizado de maneira manual, por meio de análise em microscópio óptico por profissionais capacitados em laboratórios internacionais de referência. O desenvolvimento de ferramentas automatizadas para a identificação de microalgas tóxicas permitiria descentralizar e intensificar o monitoramento desses eventos, de forma a aumentar a segurança para os consumidores.
Líder: Fabiano Muller Silva
Período de execução: 01/01/2021 a 30/06/2023
Atividade: Maricultura
Ao longo dos últimos anos, o setor atuneiro vem buscando alternativas de isca-viva para reduzir sua dependência do estoque da sardinha-verdadeira, onde restrições impostas por Unidades de Conservação, conflitos com pescadores artesanais e inexistência de outros pequenos peixes pelágicos em quantidade suficiente para atender esta demanda da frota atuneira de isca-viva são fatores limitantes à expansão desta pescaria. O aumento da produção da pesca do atum bonitolistrado na modalidade vara e isca-viva está limitado a disponibilidade de tais iscas, tanto pela dificuldade de pescá-las e pela variação de sua ocorrência próximo à costa, ocasionada tanto por fatores naturais quanto pela sobrepesca das espécies utilizadas como isca, quanto pela alta mortalidade destas enquanto estão armazenadas no atuneiro durante o processo de busca e pesca do atum.
Líder: Felipe Suplicy
Período de execução: 20/08/2019 a 30/06/2023
Atividade: Maricultura
A produção de ostras é vendida com as ostras ainda vivas. Entre os meses de setembro a outubro as ostras se encontram na melhor condição para o consumo. Já no verão, época de maior fluxo de turistas e consumidores, as ostras tendem a desovar e apresentar um aspecto e sabor não tão bom. Além disto, como as ostras são adaptadas às águas frias, tendem a morrer, causando grandes perdas para os produtores que se arriscam a manter ostras sob cultivo nos meses mais quentes do ano. A produção de mexilhões é exclusivamente vendida na forma de carne desconchada. A carne de mexilhão representa apenas cerca de 20% de seu peso vivo, o que significa uma quebra de rendimento de 80% do volume colhido na fazenda. A comercialização de mexilhões com conchas também pode diversificar a forma de apresentação e de preparo deste produto, reduzir o volume de resíduos no processamento e promover o comércio de produtos com certificação sanitária.
Líder: Felipe M. Suplicy
Período de execução: 15/04/2021 a 15/04/2023
Atividade: Maricultura
Existem lacunas de conhecimento sobre a eficiência de tratamentos pós colheita de moluscos cultivados em Santa Catarina.
O choque térmico entre a água de cultivo e a água nos tanques de depuração, o stress associado à condição reprodutiva
dos animais pode causar desovas, com associada perdas de rendimento de carne e redução do tempo de prateleira dos
animais. A eficiência da depuração natural de moluscos contaminados transferidos para áreas livres de contaminação, a
eficácia do banho com água hiperclorada em ostras vivas, e da temperatura e tempo de cozimento de mexilhões ainda são
aspectos que demandam investigação. De forma similar, os expositores de moluscos vivos também deverão ser avaliados e
validados quanto a sua inocuidade e capacidade de manutenção do produto, antes de serem instalados nos pontos de
venda.
Líder: Haluko Massago
Período de execução: 04/01/2021 a 30/12/2023
Atividade: Piscicultura
Em Santa Catarina, assim como em muitos estados brasileiros, a maior produção em piscicultura é de tilápia, havendo muitos produtores de alevinos no estado. Normalmente estes produtores usam a técnica de coleta de nuvem (coleta de larvas nos viveiros de reprodução), com baixas produtividades, devido ao manejo.
Líder: Fabiano Muller Silva
Período de execução: 01/01/2021 a 31/12/2022
Atividade: Piscicultura
Apesar do desempenho positivo nos últimos anos, do cenário promissor para o aumento da produtividade e da produção crescente da piscicultura em Santa Catarina, ainda existem adversidades a serem enfrentadas pela atividade: a desorganização da cadeia produtiva, o alto custo de produção, a dificuldade de licenciamento ambiental e outros temas abordados com frequência nos fóruns de discussão de técnicos e produtores, os quais necessitam ser atendidos para que o setor desenvolva todo seu potencial.
Líder: Raphael de Leao Serafini
Período de execução: 01/01/2020 a 31/12/2021
Atividade: Piscicultura
Mediante as necessidades, o setor aquícola tem buscado sistemas mais produtivos, biosseguros e com baixo impacto
ambiental. Assim surgiu o cultivo superintensivo em sistema de bioflocos para camarões e peixes, elevando a densidade de
estocagem e trabalhando com pouca ou nenhuma renovação de água. Porém, no decorrer do cultivo ocorre o acúmulo de
nitrato e de sólidos, o que pode ser prejudicial para os camarões e peixes quando em excesso. Nesse sentido, a integração
do cultivo de camarão em sistema de bioflocos com a cultura de algas e peixes, se apresenta como uma possível inovação
tecnológica de apelo econômico e ambiental. A união do cultivo de duas espécies animais em bioflocos, com espécies
vegetal, resultará no sistema multitrófico integrado.
Líder: Bruno Corrêa da Silva
Período de execução: 01/10/2019 a 31/12/2022
Atividade: Piscicultura
A tilápia-do-nilo linhagem GIFT foi introduzida no Brasil em 2005 e atualmente é considerada uma das melhores linhagens genéticas de tilápia no país. O seu potencial de cultivo, todavia, é subaproveitado na região catarinense de clima subtropical, cujas adversidades climáticas são recorrentes e acabam por impactar a saúde do animal inadaptado. Diante disso, a Epagri acredita que o desenvolvimento de uma linhagem, mais adaptada ao cenário local, favorece a piscicultura catarinense. Durante três gerações de seleção, a Epagri acredita que a linhagem denominada GIFT-Epagri, possui um potencial superior de pelo menos 15% para ganho de peso em relação ao animal introduzido no estado em 2011. O projeto propõe a continuidade do programa de melhoramento de tilápia desenvolvido pela Epagri, com objetivo de selecionar uma linhagem melhorada para ganho de peso adaptada para as condições de cultivo do sul do Brasil. Serão acasalados os animais selecionados da terceira geração para formação de sete populações. Mil alevinos de cada população serão cultivados e após nove meses de cultivo (fevereiro a outubro) serão selecionados para peso final um total 210 tilápias (30 por população). Os animais selecionados serão marcados com microchip e caracterizados geneticamente através de marcadores microssatélites. Também serão realizados dois experimentos em viveiros escavados para avaliação do desempenho zootécnico das progênies da quarta geração comparada com as progênies das gerações anteriores, e a avaliação do crescimento das progênies em laboratório em nas temperaturas de 22 e 28°C. Além disso, o projeto irá disponibilizar cerca de 30 mil matrizes de tilápia, onde estas serão amostradas para identificação da presença ou não dos seguintes patógenos: Streptococcus agalactiae e Francisella noatunensis.
Líder: Bruno Corrêa da Silva
Período de execução: 01/03/2019 a 28/02/2022
Atividade: Piscicultura
Em 2017 a tilapicultura brasileira alcançou a produção de 357 mil ton, tornando-se o 4º produtor mundial de tilápia. Apenas os estados do Paraná e Santa Catarina são responsáveis por 40% desta produção, e a maioria do juvenil comercializado nestas regiões possuem o tamanho de 0,5 a 3,0 g. Por isso, torna-se importante a fase de recria para obtenção de melhores resultados na fase de terminação. A recria de tilápia possibilita ao produtor maior previsibilidade de cultivo e melhor ajuste na quantidade de ração na fase de terminação, resultando em melhor conversão alimentar. Contudo, a estrutura fundiária dos estados do sul do país, principalmente Santa Catarina, baseia-se em pequenas propriedades rurais com mão-de-obra familiar, com pouco espaço para expandir a produção. Esta característica obriga os piscicultores a serem eficientes, focando no aumento de produtividade de forma sustentável. O sistema em bioflocos vêm suprir essa demanda.
Objetivos: Contribuir com o desenvolvimento da tecnologia de juvenis de tilápia-do-nilo, Oreochromis niloticus, através do sistema de produção em bioflocos.
Resultados esperados: Determinar alguns protocolos para a recria de tilápia em sistema de bioflocos que ainda não estão totalmente elucidados, como por exemplo as taxas de arraçoamento e a densidade de cultivo (produtividade final), para esta fase. Além disso, pretende-se estudar a viabilidade econômica deste sistema, frente ao sistema tradicional, semi-intensivo em viveiro escavado, já utilizado comercialmente no sul do país. Este será um passo importante para a difusão desta tecnologia aos produtores rurais, principalmente de Santa Catarina, onde a Epagri possui grande atuação na extensão rural.
Líder: Felipe Matarazzo Suplicy
Período de execução: 20/08/2019 a 30/12/2021
Atividade: Maricultura
A produção de ostras é vendida com as ostras ainda vivas. Entre os meses de setembro a outubro as ostras se encontram na melhor condição para o consumo. Já no verão, época de maior fluxo de turistas e consumidores, as ostras tendem a desovar e apresentar um aspecto e sabor não tão bom. Além disto, como as ostras são adaptadas às águas frias, tendem a morrer, causando grandes perdas para os produtores que se arriscam a manter ostras sob cultivo nos meses mais quentes do ano. A produção de mexilhões é exclusivamente vendida na forma de carne desconchada. A carne de mexilhão representa apenas cerca de 20% de seu peso vivo, o que significa uma quebra de rendimento de 80% do volume colhido na fazenda. A comercialização de mexilhões com conchas também pode diversificar a forma de apresentação e de preparo deste produto, reduzir o volume de resíduos no processamento e promover o comércio de produtos com certificação sanitária.
Objetivos: Avaliar novas formas de apresentação e de embalagens para os produtos da maricultura catarinense.
Metodologia: 1) Avaliar comparativamente o tempo de prateleira de moluscos colhidos sem preocupação com exposição ao calor e de moluscos que ingressaram rapidamente na cadeia de frio.
2) Avaliar o tempo de prateleira para carne de ostras embaladas em meio ácido.
3) Avaliar o tempo de prateleira para carne de ostras congeladas em blocos.
4) Avaliar o tempo de prateleira de mexilhões com concha embalados em rede plástica com pressão.
5) Avaliar o tempo de prateleira de mexilhões com concha embalados a vácuo, com água saturada com oxigênio.
Análises microbiológicas e organolépticas serão realizadas com os diversos produtos testados.
Resultados esperados: Produzir e divulgar evidências científicas sobre a necessidade de manter os moluscos resfriados após a colheita. Gerar informação sobre procedimentos que permitirão: disponibilizar no mercado nacional carne de ostra crua ou cozida ao longo do ano e evitar perdas relacionadas ao verão; obter um melhor aproveitamento da safra de mexilhões e reduzir o impacto ambiental da atividade.
Atividade | Ano | Autor | Título |
---|---|---|---|
Aquicultura | 2020 | GIEHL, A.L.; NOVAES, A.L.T.; FELICIANO, A.M.; SILVA, F.M.; ALVES, J.R.; TORESAN, L.; SOUZA, R.V.; GOULART JÚNIOR, R.; MARCONDES, T. | Números da Agropecuária Catarinense – 2020. Florianópolis: Epagri, 2020. 64 p. (Documento, 313). Acesse |
Maricultura | 2018 | Santos, A.A.; Della Giustina, E.G. | Síntese informativa da maricultura 2017 Acesse |
Piscicultura | 2017 | Silva, B.C.; Silva, F.M. | Desempenho da piscicultura catarinense 2016 Acesse |
Maricultura | 2017 | Santos, A.A.; Marchiori, N,.C.; Della Giustina E.G. | Síntese informativa da maricultura 2016, Florianópolis, p. 164-166, 2017. Acesse |
Piscicultura | 2017 | Silva, B.C.; Della Giustina, E.G.; Marchiori, N.C.; Massago, H.; Silva, F.M. | Desempenho produtivo da piscicultura catarinense – 2015 Acesse |
Piscicultura | 2015 | Silveira, S.S.; Silva, S.M.; Novaes, A.L.T.; Santos, A.A. | Desempenho produtivo da piscicultura catarinense – 2014 Acesse |
Maricultura | 2015 | Santos, A.A.; Costa, S.W. | Síntese informativa da maricultura – 2014 Acesse |
Maricultura | 2014 | Costa, S.W.; Santos, A.A. | Síntese da maricultura – 2013 Acesse |
Maricultura | 2013 | Santos, A.A.; Novaes, A.L.T.; Silva, F.M.; Souza, R.V.; Costa, S.W.; Guzenski, J. | Síntese informativa da maricultura – 2012. Acesse |
Maricultura | 2012 | Santos, A.A.; Novaes, A.L.T.; Silva, F.M.; Souza, R.V.; Costa, S.W. | Síntese informativa da maricultura – 2011 Acesse |
Maricultura | 2011 | Santos, A.A.; Novaes, A.L.T.; Silva, F.M.; Rupp, G.S.; Souza, R.V.; Costa, S.W. | Síntese informativa da maricultura – 2010 Acesse |
Maricultura | 2010 | Santos, A.A.; Novaes, A.L.T.; Silva, F.M.; Rupp, G.S.; Souza, R.V.; Mello, G.L.; Costa, S.W. | Síntese informativa da maricultura – 2009 Acesse |
Maricultura | 2009 | Santos, A.A.; Novaes, A.L.T.; Muller, F.; Rupp, G.S.; Ventura, R. | Síntese informativa da maricultura – 2008 Acesse |
Maricultura | 2008 | Santos, A.A. | Informativo da maricultura em Florianópolis – 2007 Acesse |